É o tipo de câncer mais comum e que mais mata mulheres em todo mundo. A previsão do INCA (Instituto Nacional do Câncer) é que ocorram 557.960 (dados de 2016) casos entre mulheres no Brasil com maior incidência nas regiões sudeste e nordeste respectivamente.

A doença não apresenta sintomas em sua fase inicial, dificultando assim o diagnóstico precoce. Se faz necessário pois, que as mulheres pratiquem autoexame e façam mamografia anualmente após os 40 anos de idade (Recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia).

O câncer de mama ocorre na proporção 1 para 4 cada tipos de câncer; é o primeiro em taxa de mortalidade em mulheres no mundo.

Quanto mais cedo o diagnóstico, mais altas são as taxas de sucesso no tratamento e a sobrevida de pelo menos 5 anos nos estágios iniciais: 88,3% (estágio 1); 78,5% (estágio 2); 43% (estágio 3); 7,9% (estágio 4).

Dados apontam que 63% dos casos são descobertos pela própria paciente, daí a importância do autoexame; 30% descobertos através de exames de imagem.

A Sociedade Brasileira de Mastologia constatou através de estudos que o excesso de gordura abdominal aumenta em 74% o risco de câncer de mama. Daí a importância de se manter uma dieta equilibrada e o peso em níveis adequados.

A lei 12.732 de 2012, prevê que o tratamento deva começar até 60 dias após o diagnóstico, o que nem sempre acontece.

Josias Álvares da Nóbrega Neto – Médico Ginecologista/Obstetra